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Outubro Prateado: por um Brasil que valorize sua história

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Outubro Prateado - um país que honra sua história, protege seu futuro.

Mais que um mês, um compromisso

Outubro chega trazendo um convite à reflexão coletiva. O Outubro Prateado não é apenas uma data no calendário. Ele é um lembrete urgente sobre o nosso papel como sociedade no cuidado com aqueles que dedicaram uma vida para construir o país que temos hoje.

Quantas vezes paramos para realmente ouvir as histórias que nossos avós carregam? Quantas vezes nos questionamos se estamos garantindo a eles não apenas longevidade, mas qualidade de vida, respeito e dignidade?

Este mês é sobre isso. É sobre transformar o respeito em ação. E é com esse espírito que reafirmo, não apenas como deputado federal, mas como filho, amigo e cidadão, o meu compromisso inegociável com a população idosa do Brasil. Vamos juntos construir um país que honra sua história protegendo seu futuro.

A representatividade como alicerce da mudança

Uma pergunta importante: quem defende os interesses da pessoa idosa nos espaços de poder? A verdadeira representatividade vai além de ter simpatia pela causa. Ela exige voz ativa, assento à mesa e vontade política para transformar demandas em leis e ações concretas.

É por isso que enxergo meu mandato como uma ponte. Uma ponte entre as necessidades reais que chegam até mim nas feiras de Minas Gerais, nas cartas, nos encontros, e os corredores de Brasília. Ser presidente nacional do PL60+ é, para mim, a materialização desse compromisso. É garantir que a maturidade tenha um lugar de fala permanente e respeitado.

Quando um idoso deixa de ser visto como um “fardo” e passa a ser enxergado como um patrimônio vivo de experiência e sabedoria, a sociedade como um todo dá um salto em direção à sua própria humanidade.

Direitos conquistados, direitos a serem defendidos

O Estatuto do Idoso é uma conquista monumental. Ele é nosso farol. Mas de que adianta uma lei robusta se ela não chega a quem mais precisa? Muitos idosos ainda desconhecem seus direitos básicos, e essa falta de informação os coloca em situação de vulnerabilidade.

Vamos lembrar alguns pontos essenciais:

  • O direito à saúde de qualidade no SUS, com atendimento preferencial e acesso a medicamentos.

  • O benefício de prestação continuada (BPC), um salário mínimo para idosos em situação de vulnerabilidade.

  • A meia-entrada em eventos culturais e o passe livre no transporte interestadual.

  • A prioridade processual em tramitações judiciais.

Estes não são favores do Estado. São direitos garantidos por lei. Minha atuação em Brasília tem um foco claro: não apenas criar novas leis, mas assegurar que essas leis já existentes saiam do papel. Fiscalizar, cobrar e destinar recursos para que os direitos não sejam apenas palavras em um documento, mas uma realidade no dia a dia de cada idoso brasileiro.

A segurança que merecemos: física, financeira e digital

A segurança do idoso é um tema de muitas camadas. Infelizmente, ainda vivemos uma epidemia de violência, que vai do abandono e da negligência aos abusos financeiros e físicos. O Disque 100 é uma ferramenta vital de denúncia, e precisamos fortalecê-la.

Mas a ameaça também migrou para o ambiente digital. Golpes aplicados via WhatsApp e e-mail se tornaram comuns, visando justamente aqueles que, muitas vezes, não tiveram a oportunidade de se familiarizar com a tecnologia.

Como podemos proteger nossos idosos?

A educação é a chave. Precisamos de campanhas massivas que ensinem, de forma simples, a identificar um golpe. Verificar o número de telefone, desconfiar de ofertas milagrosas, não compartilhar senhas e dados pessoais. É um trabalho de formiguinha, mas é essencial.

Paralelamente, atuo no Congresso para endurecer as penas para crimes financeiros contra idosos. Eles pouparam a vida toda, e é nossa obrigação proteger esse patrimônio que é, acima de tudo, a garantia da sua tranquilidade.

Tecnologia que inclui, não que exclui

Falamos dos perigos, mas a tecnologia também é uma incrível ferramenta de inclusão. Ela pode encurtar distâncias, permitindo que avós vejam seus netos crescerem em tempo real por uma videochamada. Pode facilitar a vida, com serviços bancários e compras online.

O desafio é tornar essa tecnologia acessível. Precisamos promover oficinas de inclusão digital, desenvolvidas com paciência e didática, que mostrem o passo a passo. Precisamos de aplicativos governamentais e de serviços com interfaces simples e intuitivas.

Incluir digitalmente o idoso é devolver a ele autonomia e conectividade com o mundo. É um ato de respeito com o seu direito de se manter ativo e participativo na sociedade.

O cuidado como expressão de amor e cidadania

Cuidar não é apenas tratar doenças. Cuidar é garantir bem-estar integral. É olhar para a saúde mental, tão negligenciada. A solidão é uma ferida silenciosa que aflige muitos idosos.

Centros de convivência, grupos de caminhada, oficinas de arte e música não são atividades secundárias. Elas são fundamentais para a qualidade de vida. Promovem socialização, estimulam a cognição e afastam a depressão.

Defendo a ampliação de políticas públicas que criem e mantenham esses espaços. Cuidar da mente é tão importante quanto cuidar do corpo. Um idoso ativo, com hobbies e uma rede de amigos, é um idoso mais saudável e feliz.

O legado de uma geração e o futuro que queremos

Qual é o legado da geração 60+? É o país que temos hoje. São as estradas, os hospitais, as escolas que foram construídas com o suor deles. É a ética no trabalho, os valores familiares, a cultura que nos foi passada.

Honrar esse legado significa garantir que os anos de experiência não se percam. Programas de mentoria intergeracional, onde idosos possam ensinar um ofício para os jovens, são um exemplo fantástico. É a sabedoria prática encontrando a energia da nova geração.

Precisamos construir um futuro onde a longevidade seja celebrada, não temida. Onde envelhecer não signifique ser colocado à margem, mas sim assumir um novo papel de protagonista na própria história e na da comunidade.

Família: o porto seguro e a rede de apoio

Nenhuma política pública substitui o calor de uma família. A família é o primeiro e mais importante núcleo de proteção e afeto. É nela que se constroem as memórias mais preciosas e se oferece o apoio mais sincero.

Incentivar e fortalecer os laços familiares é parte essencial desse processo. Políticas que ajudem as famílias a cuidarem de seus idosos, com suporte e orientação, são fundamentais. Afinal, o cuidado familiar, quando bem assistido, é o mais eficaz e humano.

Um pacto pela maturidade ativa

O Outubro Prateado é um ponto de partida, não de chegada. Ele ilumina um caminho que devemos percorrer durante todos os dias do ano. É um pacto que firmamos com nossa própria consciência e com o futuro que desejamos para nossos pais, avós e, um dia, para nós mesmos.

O trabalho é grande, mas a causa é nobre. Seguirei em Brasília, todos os dias, com a mesma determinação, sendo a voz da experiência, o defensor dos direitos e o guardião da maturidade ativa.

Convido você a fazer parte disso. Conheça seus direitos, compartilhe informações, cuide dos idosos da sua família e da sua comunidade. Juntos, podemos fazer do Brasil um exemplo de país que sabe valorizar quem sempre o sustentou.

Gostou deste artigo? Compartilhe com sua família e amigos. E se você tem uma história ou uma sugestão sobre como podemos melhorar a vida dos idosos no Brasil, entre em contato com meu gabinete. Sua voz é fundamental.

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