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Envelhecer no Brasil: desafios, oportunidades e uma visão para a maturidade ativa

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O envelhecimento populacional é uma das transformações mais significativas que o Brasil enfrenta no século XXI. Longe de ser apenas uma questão demográfica, esse fenômeno representa um complexo conjunto de desafios e oportunidades que exigem uma abordagem estratégica e inclusiva. O Deputado Federal Lincoln Portela tem uma visão clara e propositiva sobre como o país pode se preparar para essa nova realidade, transformando os desafios em soluções e aproveitando as oportunidades que a experiência e a sabedoria dos idosos podem oferecer.

O cenário demográfico: um Brasil cada vez mais maduro

Os números são eloquentes: o Brasil está envelhecendo rapidamente. Segundo dados do IBGE, a população idosa (60 anos ou mais) representa uma parcela crescente da sociedade brasileira, com projeções indicando que essa tendência se intensificará nas próximas décadas. A idade mediana da população subiu de 29 anos em 2010 para 35,5 anos atualmente, com expectativa de atingir 48,4 anos em 2070. Esse envelhecimento populacional é resultado de dois fatores principais: a redução das taxas de natalidade e o aumento da expectativa de vida, que atualmente é de 76,4 anos, com projeção de 83,9 anos para 2070. Essa transformação demográfica não é uniforme em todo o território nacional, com as regiões Sudeste e Sul concentrando a maior parcela da população idosa e apresentando as maiores idades médias. Municípios menos populosos tendem a ter maiores índices de envelhecimento, refletindo a migração de jovens para centros urbanos maiores.

Os desafios da terceira idade: saúde, economia e inclusão

O envelhecimento populacional traz consigo uma série de desafios que exigem atenção e ação coordenada. Na área da saúde, quase 80% da população idosa do Brasil utiliza o Sistema Único de Saúde (SUS), o que demonstra a importância do acesso a serviços de saúde pública para esse grupo. Os idosos estão mais suscetíveis a Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT), demandando cuidados contínuos e políticas de prevenção. Embora tenha havido um aumento nos comportamentos saudáveis entre idosos entre 2013 e 2019, como consumo de frutas e vegetais e cessação do tabagismo, desigualdades persistem. Do ponto de vista econômico, pouco mais da metade dos idosos brasileiros tem renda de até dois salários mínimos, e um terço da população mais pobre do Brasil é formada por idosos, apontando para a vulnerabilidade econômica de uma parcela significativa desse grupo. A inclusão social e digital também representa um desafio, com muitos idosos enfrentando dificuldades de acesso e uso de tecnologias digitais, o que pode isolá-los e limitar seu acesso a informações, serviços e oportunidades de lazer e interação.

A riqueza da experiência: oportunidades para a sociedade

Apesar dos desafios, o envelhecimento populacional também oferece oportunidades valiosas para a sociedade. A experiência acumulada pelos idosos representa um ativo inestimável, que pode ser aproveitado em diversas áreas, desde o mercado de trabalho até o voluntariado e a transmissão de conhecimento. Uma parcela significativa de idosos ainda está inserida no mercado de trabalho, seja por necessidade financeira ou por desejo de manter-se ativo, contribuindo para a economia e para a sociedade. A sabedoria e a experiência dos idosos podem ser fundamentais para a resolução de problemas complexos, a mentoria de jovens profissionais e a preservação da cultura e da história. Além disso, o crescimento da população idosa representa um mercado consumidor em expansão, com demandas específicas que podem impulsionar setores como saúde, turismo, lazer e tecnologia adaptada. A valorização da experiência e a promoção de um envelhecimento ativo podem transformar os idosos de um suposto “fardo” em agentes de transformação e desenvolvimento.

Transformando desafios em soluções

O Deputado Federal Lincoln Portela tem uma visão clara sobre como o Brasil pode se preparar para o envelhecimento populacional, transformando desafios em oportunidades. Sua atuação na Comissão de Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa (CIDOSO) e a autoria de projetos de lei como o PL 5260/20, que visa alterar o Estatuto do Idoso para permitir o acolhimento de pessoas com doenças incapacitantes a partir dos 55 anos, demonstram seu compromisso com soluções práticas e efetivas. Como Presidente Nacional do PL60+, Lincoln Portela tem promovido debates e iniciativas que buscam valorizar a pessoa idosa e garantir seus direitos. Sua visão para o futuro inclui políticas públicas abrangentes que atendam às necessidades de saúde, segurança financeira, inclusão social e digital, e mobilidade urbana dos idosos. Ele acredita que o Brasil tem o potencial de se tornar um exemplo mundial de como uma sociedade pode se adaptar ao envelhecimento populacional, aproveitando a riqueza da experiência e promovendo uma maturidade ativa e protagonista.

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